Você quer ouvir uma
porção de impropérios contra um político, basta ouvir outro político que não
comunga com o mesmo ideal. Posso lembrar de um deles que virou herói de um lado
(não sei até quando) e vilão do outro. O ex-prefeito e ex-deputado Emanuel
Bringel (PSDB) é um desses senhores. Passamos a vida inteira atacando o
“caceteiro” como era chamado jocosamente pelos aliados Raimundo Pimentel (PSL)
e Lula Sampaio (PTB), e hoje ele é ovacionado pelo palanque de Pimentel e as
brigas acirradas que provocavam perseguições, intrigas e muita discussão pelas
duas militâncias, agora é amenizada pelo que eles chamam de “briga sadia”, em
prol dos benefícios que vieram (segundo eles) para o Município.
Do outro lado, que até
um dia desses também estavam no mesmo palanque e comungando da ideia de eleger
o atual prefeito Alexandre Arraes (PSB) estavam o vice-prefeito Valmir Filho
(PMDB) pré-candidato a prefeito e o próprio Bringel que está hoje no cerne da
questão polêmica entre o bem e o mal.
No meio desse imbróglio
ou sarapatel político de interesses como sempre, está o povo, ou alguns
coadjuvantes (trato do editor deste) que viram alvo dessa sandice politiqueira
que transforma o eleitor em cobaia.
Regurgitar ao ver
discurso inflamado de elogios rasgados a quem um dia você foi induzido a fazer
justamente o contrário do que lhe pedem hoje, talvez seja a única forma de aliviar
o estômago de tanto embrulho e mal-estar, e quem sabe retornar a realidade com
bem mais disposição para acreditar que tudo que você presenciou de inusitado, é
só o começo do que tem de mais fétido na política brasileira.
Os impolutos agora se
misturam com aqueles que viviam dizendo que colecionavam processos. Os
mensageiros da idoneidade posam de fiéis escudeiros da salvação e tentam
através de um maquiador de personagem construir uma imagem que até bem pouco
tempo era atrelada a do pior prefeito que Araripina já teve. Duas histórias,
dois cenários, que serão por nada mais nada menos, os protagonistas das eleições
de 2016. O eleitor coitado, mais uma vez será mero figurante.
A bola da vez agora tem sido o vereador presidente Luciano Capitão (PMDB). Era bem quisto pelo a "turma laranja" e sempre comparado ao seu pai "seu João Capitão (in memoriam)", virou o bagaço da fruta e tem sido alvo constantes da mídia propagandista do governo municipal, que até um dia desse era aliado fervoroso, e até mesmo de parentes do prefeito.
Vai entender esse cardápio político que sempre tem um MENU diversificado para mostrar para vocês.
Artigo de o Grande Jornal - Mês de Março
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